Conhecida internacionalmente por suas belas praias, Guarapari no Espírito Santo, também possui uma rica história representada com monumentos centenários em seu Centro Histórico. Os monumentos merecem ser conhecidos pelos moradores e visitantes. Além disso, alguns deles marcam a fundação da cidade.
Localizada na Av. do Contorno, 143. A igreja foi dedicada à Nossa Senhora da Conceição, a construção de pedras sobrepostas, unidas por uma massa feita de barro, areia, conchas trituradas e óleo de baleia, datada de 1677, nunca foi inaugurada, pois antes disso pegou fogo. O que restou do prédio chegou a ser cemitério, horta dos alunos da escola pública e sua torre serviu como cadeia.
A obra teve início em 1947, em área de 10.000 metros quadrados, em frente à Praia da Areia Preta, e foi concluída e inaugurada em 1953, como em dos mais chiques hotéis cassino do país. Pelos seus salões, entre mesas de roletas e bacarás, desfilaram grandes personalidades nacionais e internacionais. Com a proibição dos jogos a partir de 1964, o hotel entra em decadência. Já abrigou a EMCATUR e o departamento de Turismo. Hoje, após vários protestos a favor de sua preservação, o Radium Hotel foi tombado como patrimônio histórico Afetivo.
Construída em 1585 pelo padre José de Anchieta, no alto de uma colina, esta igreja deu início ao povoamento de Guarapari, sendo marco da fundação da cidade. No auto escrito em homenagem a Sant"Ana, na inauguração da igreja, o jesuíta instituiu Nossa Senhora da Conceição como padroeira da aldeia. No colégio-residência, anexo à igreja, hospedaram-se os primeiros padres formados no Espírito Santo e no Brasil. Em 1878, seu frontão comum e triangular recebeu revestimento neo-barroco do séc. XVIII. É tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional como patrimônio nacional. A igreja possui um grande acervo sacro, com peças do século XVIII e está localizada no centro da cidade.
Paróquia Nossa Senhora da Conceição
Segunda-feira - Terço dos homens: 19:30h
Terça-feira - Missa: 17:30h
Quinta-feira - Missa: 17:30h
Sábado - Catequese: 09:00h
Sábado - Missa: 16:30h
Domingo - Missa: 09:00h
Localizado no Morro do Atalaia, nas pedras à beira mar, é o único que ainda resta dos vários construídos pelos jesuítas no século XVI. Em formato de cúpula, foi feito de pedras sobrepostas e uma grande argamassa composta de areia, conchas trituradas e óleo de baleia, era chamado de "Poço da Frente" ou "Poço de Beber", usado pela população tempo atrás quando faltava água na cidade. Encontra-se em processo de tombamento pelo Conselho Estadual de Cultura.
Subindo o Morro da Igreja, pela ladeira Dom João Cavati, encontramos a "Grutinha", construída originalmente de pedras, em 1942, onde foram colocadas as imagens de N. Srª de Lourdes e Bernadete. Abandonada em ruínas por alguns anos, foi restaurada, pintada e entregue à comunidade no dia 18/09/1991. Hoje, no seu nicho encontram-se os quadros de Sant"Ana e N. Srª Menina, e a imagem de N. Srª de Lourdes.
O prefeito João Batista de Almeida construiu o cemitério e não conseguia inaugurá-lo. O tempo passava e ninguém morria. Em 1916, dez anos depois, a cidade enfim viu um ataúde descer à cova. Mas a façanha não foi simples. Para inaugurar o cemitério São João Batista foi preciso tomar emprestado um defunto da vizinha Beneventes, atual Anchieta. Assim nascia o personagem do prefeito Odorico Paraguaçu, que inspirou Dias Gomes a escrever a novela "O Bem Amado". O Antigo Cemitério de São João Batista, cujo o nome foi dado em homenagem ao prefeito que aumentou o seu tamanho, Sr João Batista de Almeida, apelidado de Juca Brandão.
Construída em 1619, no alto de uma pedreira, esta pequenina Igreja tem o mar a seus pés. Sua localização estratégica, em Meaípe, permitiu a guarda da costa de Guarapari e dificultou o ataque dos índios. Restaurada diversas vezes, após sucessivos abandonos, marca a passagem da catequese dos jesuítas pela sertanias de Guarapari.
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