Amarantina

Amarantina
Capela de Nossa Senhora da Piedade, datada de 1852. Amarantina - MG
Foto: @praondevou

A Capela de Nossa Senhora da Piedade encontra-se defronte à via de acesso a Igreja Matriz de São Gonçalo do Amarante e ao chalé oitocentista que abriga a casa paroquial. Tal posicionamento proporciona uma comunicação arquitetônica/urbanística bastante comum em Minas Gerais. Tal via possui calçamento poliédrico, além de sistema de esgoto, telefone e fiação aérea.

Igreja Matriz de Sao Gonçalo
Igreja Matriz de Sao Gonçalo. Amarantina - MG
Foto: @praondevou

A Igreja Matriz de São Gonçalo iniciou-se com uma pequena Capela no século XVIII, que logo mais se tornaria essa grandiosa edificação que temos atualmente. A Matriz durante esse período teve diversas modificações, segundo conta à lenda, que essa atual construção seria uma réplica da Igreja de São Gonçalo de Amarante, em Portugal. Da Capela original ainda estão presentes na Igreja as janelas da fachada, porta principal, dois altares laterais, e o arco-cruzeiro.

Amarantina é uma pequena cidade que primeiramente foi desenvolvida aos pés da velha capela que depois os fiéis a transformam em uma grande igreja. A lenda, sobretudo, persiste em dizer que a atual igreja, que no século XIX substituiu a antiga capelinha, é réplica em menor tamanho da Igreja de São Gonçalo do Amarante, em Portugal.

No entanto, vinte anos atrás sua capela-mor foi, infelizmente, destruída. Bem como, a imagem original do santo também se perdeu. Conserva hoje em seu interior, primordialmente de interesse artístico, dois altares em estilo D João V, simplificados, e um curioso chafariz de pedra. Além disso, um pouco afastado da igreja encontram-se as ruínas de uma imensa casa construída de pedra.

Atribui a tradição popular, no entanto, que o casarão foi construído pelos primeiros bandeirantes que lá chegaram nos idos do século XVII. Parece realmente, pela análise estrutural, que se trata de construção muito antiga. Portanto, não foram achados documentos acerca da verdadeira origem da “Casa Bandeirista” e, nem tampouco, da própria Amarantina.

Uma vez que se acredita que o povoado tenha surgido em meados do XVIII quando a produção agrícola de Cachoeira entrou em seu esplendor. Bem como, ficou reservando para os agricultores da baixada o plantio de alguns produtos especiais cujo terreno encharcado era favorável, por exemplo, ao alho. Esta baixada, porque estava constantemente inundada pelas águas do Rio Maracujá, recebeu o nome de Tijuco.

Posteriormente São Gonçalo do Tijuco, em homenagem ao santo vindo de Portugal. Como resultado, daí em diante com a denominação de São Gonçalo do Amarante, em lembrança da cidade de origem da imagem. No século XX, por outro lado, arbitrariamente mudaram-lhe o nome para Amarantina.

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